sábado, 26 de setembro de 2009

Os roteadores estão por toda parte, acompanhando a disseminação das conexões de internet em banda larga. Atualmente a diferença de preço de um roteador comum para um wireless (sem fio) é pequena, por isso mesmo que você ainda não tenha computador com Wi-Fi compensa comprar logo um roteador wireless, pois provavelmente a conexão sem fio poderá ser necessária no futuro. A questão é saber escolher dentre tantos modelos disponíveis nas lojas, por isso preparamos este pequeno guia.


Pontos importantes para comprar um roteador wireless

Existem roteadores wireless de vários tipos, com os mais diversos recursos. A questão é saber o que você realmente precisa e vai utilizar, fora disto poderá estar jogando dinheiro fora. Muito bem, mas qual roteador será o melhor para você? É fácil de responder para quem está por dentro, mas requer conhecimentos que o usuário comum pode não ter, tornando-o então presa fácil dos vendedores espertos que podem empurrar alguma coisa que esteja encalhada.

As dicas a seguir poderão ser úteis, acompanhe:

Compre apenas roteadores wireless

Esta primeira recomendação parece até um paradoxo, mas é que praticamente qualquer roteador à venda atualmente já vem com a parte wireless, também chamada de “sem fio” ou “Wi-Fi”. Até existem roteadores comuns, isto é, sem a parte wireless, mas certamente deve ser algum modelo antigo ou feito por alguma fabriqueta perdida nos confins da China, ou seja, é melhor evitar estes modelos antigos.

Não se iluda com as siglas e propagandas na caixa

Os fabricantes são muito criativos para dar nomes aos seus produtos, principalmente os já citados chineses. Por exemplo, alguns fabricantes usam a sigla “300” nos nomes de seus roteadores, velocidade esta que seus produtos não passam nem perto de oferecer quando colocados realmente para funcionar no mundo real. Assim, esquive-se de olhar qualquer chamada extravagante na caixa que mostre e velocidade do roteador. Preste mais atenção nas tabelas de especificações ténicas, elas costumam ser mais precisas e reais, por isso é que vêm escritas em letras bem pequenas.

Será que 802.11n (N) é realmente melhor do que o 802.11g (G)?

Sim e não. Os roteadores 802.11g usam uma tecnologia que já está por aí há uns 7 anos e são bem populares, especialmente no mundo corporativo. As pequenas empresas compram roteadores G porque são mais baratos e funcionam adequadamente, enquanto as grandes empresas preferem roteeadores 802.11g que incluem funções essenciais para elas, como firewalls com definição de política de uso e proteções contra ameaças externas.

No ambiente doméstico, entretanto, a velocidade é mais importante, e para neste ponto os roteadores 802.11n Wi-Fi são melhores. Alguns modelos N, como o TrendNet Gigabit, podem entregar uma banda de passagem na rede local de até 200 Mbps, dentro de um máximo teórico de 300 Mbps. No geral, os roteadores N chegam numa performance 5 vezes melhor do que os roteadores G quando em uso real, isto é, em ambientes fora dos laboratórios.

Mas, atenção: estas são as velocidades alcançadas na rede local, para transferir arquivos de micro a micro. A velocidade de acesso à internet vai depender da conexão contratada que hoje, no Brasil, fica em torno dos 2 a 6 Mbps, ou seja, bem abaixo do limite dos roteadores N e G. Só que, na prática, as paredes e distâncias diminuem muito o sinal e a velocidade, por isso é melhor comprar logo um roteador mais poderoso.



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